Cry Freedom - Grita Liberdade (PT)
[Cry Freedom - Kevin Kline (Donald Woods) e
Denzel Washington (Steve Biko)]
Cry Freedom é um filme produzido em 1987, numa década de clara oposição internacional ao apartheid sul-africano que levaria à libertação de Nelson Mandela (1990) e em 94 à organização das primeiras eleições multi-raciais nesse país; contudo, a película retrata os anos 70 e Steve Biko. Fotografa um decénio onde o regime atingiu o seu apogeu e a raríssima oposição internacional era silenciada pelos benefícios económicos provenientes do sul de África e a intervenção interna sofria as consequências da desinformação e brutalidade de um governo que acreditava unicamente na excelência da sua raça dirigente.
Biko, foi dos poucos a lutar contra o regime da NP e dos únicos a fazê-lo de uma forma consciente, recusando sempre o auxílio à força armada. No filme, a personagem (interpretada por Denzel Washington) é forte - se calhar até demasiado -, mostrando o carisma que levaria milhares de pessoas a assistir aos seus discursos e mais tarde ao seu enterro. Esta figura é-nos dada a conhecer por Donald Woods - que na projecção é representado por Kevin Kline -, um director de um jornal sul-africano que escrevera vários editoriais a condenar as ideias de Stephen Biko por as considerar racistas. Woods, após aceitar um convite para conhecer Biko, começa a conviver regularmente com este e a conhecer as suas ideias de igualdade e de confronto sem violência, mudando aos poucos as suas percepções e imagens sobre a segregação racial.
O filme, realizado por Richard Attenborough (o mesmo de Gandhi e Chaplin), mostra um Steve Biko na sua condição de banido da sociedade (não podia comunicar com mais do uma pessoa) e a sua luta contra um regime racista usando as suas ideias de «confronto sem violência».
Denzel Washington (Steve Biko)]
Cry Freedom é um filme produzido em 1987, numa década de clara oposição internacional ao apartheid sul-africano que levaria à libertação de Nelson Mandela (1990) e em 94 à organização das primeiras eleições multi-raciais nesse país; contudo, a película retrata os anos 70 e Steve Biko. Fotografa um decénio onde o regime atingiu o seu apogeu e a raríssima oposição internacional era silenciada pelos benefícios económicos provenientes do sul de África e a intervenção interna sofria as consequências da desinformação e brutalidade de um governo que acreditava unicamente na excelência da sua raça dirigente.
Biko, foi dos poucos a lutar contra o regime da NP e dos únicos a fazê-lo de uma forma consciente, recusando sempre o auxílio à força armada. No filme, a personagem (interpretada por Denzel Washington) é forte - se calhar até demasiado -, mostrando o carisma que levaria milhares de pessoas a assistir aos seus discursos e mais tarde ao seu enterro. Esta figura é-nos dada a conhecer por Donald Woods - que na projecção é representado por Kevin Kline -, um director de um jornal sul-africano que escrevera vários editoriais a condenar as ideias de Stephen Biko por as considerar racistas. Woods, após aceitar um convite para conhecer Biko, começa a conviver regularmente com este e a conhecer as suas ideias de igualdade e de confronto sem violência, mudando aos poucos as suas percepções e imagens sobre a segregação racial.
O filme, realizado por Richard Attenborough (o mesmo de Gandhi e Chaplin), mostra um Steve Biko na sua condição de banido da sociedade (não podia comunicar com mais do uma pessoa) e a sua luta contra um regime racista usando as suas ideias de «confronto sem violência».
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